Falecimento de Zilda Santesso

Por João Costa | publicado em | Arquidiocese

É com muito pesar que informamos o falecimento de Zilda Santesso, leiga, lutadora pelas causas dos mais empobrecidos e com grande atuação na Arquidiocese de Campinas. Seu falecimento ocorreu hoje, 21 de julho, de forma repentina em Ibitinga (SP), onde estava cuidando de sua irmã.


Zilda era natural daquela cidade e sua vocação laical era vivida na Instituição Teresiana, Associação de Profissionais católicos leigos, fundada em 1911, na Espanha, por São Pedro Poveda. Era formada em Pedagogia, tinha especialização em Orientação Educacional e trabalhou vários anos na Unicamp, no Serviço de Apoio ao Estudante.


A vida dessa grande lutadora foi sempre dedicada aos que mais necessitavam, tendo ajudado na criação da Comunidade Nossa Senhora da Penha, Bairro Profilurb, hoje pertencente à Paróquia Santo Expedito, e na organização de diversas comunidades dos setores pastorais da então Região Pastoral Campos Elíseos, desde os anos 80 até então, com presença companheira, estimuladora e educacional nesse bairro e no Jardim Melina. Nesses bairros criou juntos com os moradores uma brinquedoteca, onde dedicou com muito amor e zelo, para as crianças poderem aprofundar seus conhecimentos.

Na Igreja, sempre participou como agente de Pastoral de plena dedicação e integração. Auxiliou na Revisão Ampla, contribuiu assiduamente na organização das Assembleias e Encontros da Arquidiocese; atuou ativamente na Comissão Arquidiocesana de CEBs e, atualmente, fazia parte da Equipe de Coordenação desta Comissão; participou nas Pastorais Sociais, como a Pastoral Carcerária e muitas frentes, auxiliando na compreensão de um mundo mais justo e solidário, onde todos pudessem ter dignidade, a partir de uma grande transformação social.
Tinha uma militância política forte, esteve presente e atuante no período em que o Partido dos Trabalhadores administrou a cidade de Campinas (de 2001-2004), na organização e implementação do Orçamento Participativo em Campinas.


Mulher que soube integrar de forma muito consistente a fé com a vida, a prática e a espiritualidade cristãs com o engajamento sócio-político-transformador da realidade.
A leiga Zilda será lembrada como uma mulher dinâmica, lutadora, esperançosa, que buscava uma sociedade justa e solidária e não media esforços para que isso pudesse acontecer.

Enfim, uma pessoa que viveu plenamente os valores do Reino de Deus!


Pesquisa



Veja Também