Congregação das Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração
No dia 15 de março de 1824, em Richilieu, França, nascia Júlio Chevalier. Seus pais eram pobres e lutavam com dificuldade.
Aos 12 anos, Júlio deixou o mundo da infância e se tornou aprendiz de sapateiro. Seu objetivo era trabalhar e juntar dinheiro para continuar seus estudos, preparando-se, assim, para ser padre, uma vez que sua família não tinha condições de pagar seus estudos.
Como jovem seminarista, acalentava em seu coração um grande sonho: “fundar a Congregação de Padres Missionários, que propagaria por toda parte o amor ao Coração de Jesus”, e combateria os males da época: “a indiferença religiosa, a incredulidade e a corrupção do coração”.
Júlio Chevalier recebeu o ministério sacerdotal no dia 14 junho de1851, aos 27 anos de idade.
O Pe. Chevalier estava convencido de ser chamado a partilhar esta missão: fazer conhecido e amado o Coração de Jesus em toda parte.
Para iniciar sua missão, Pe. Chevalier e seu companheiro, Pe. Maugenest, começaram uma novena de oração que terminaria no dia 8 de dezembro de 1854, dia da proclamação do dogma da Imaculada Conceição.
Pediram a Maria que obtivesse, de seu Divino Filho, não só um sinal de que o projeto era querido por Deus, mas principalmente os meios de realizá-lo. E eles prometeram: “Se formos atendidos, tomaremos o título de Missionários do Sagrado Coração. Nossa missão será prestar ao Coração de Jesus um culto de adoração, de homenagem e de reparação, e fazer Maria amada e honrada de modo especial por todos os meios possíveis”. Sua oração foi ouvida, e assim nasceu a Congregação dos Missionários do Sagrado Coração”. Nasceu do Sagrado Coração, porque Maria, ao pé da cruz, viu o Coração de seu Filho ser aberto pela lança, e ela pode nos conduzir a um conhecimento mais profundo desse amor de Deus por nós.
Júlio Chevalier fundou a Congregação das Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração em Issoudun no dia 30 de agosto de 1874, para ser uma corte de honra a Nossa Senhora do Sagrado Coração, a fim de anunciar as insondáveis riquezas do amor de Deus reveladas em Cristo e, levar todos os homens ao Pai, por Cristo, no amor do Espírito Santo, dedicando-se a aliviar todas as necessidades humanas, principalmente as dos mais carentes.